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O Mito das Prioridades

Na carreira de qualquer profissional e também na nossa vida pessoal, sempre nos deparamos com prioridades. O que é mais importante, urgente, crítico, inadiável? O que não podemos deixar para depois? Sempre temos uma lista de afazeres, sendo que o primeiro ítem aparenta ser a prioridade número “Um”.

Pois bem, se há uma dezena de tarefas a serem realizadas, como todas elas podem ser prioritárias? Aqui se apresenta o mito das prioridades: se tudo é prioritário, então nada é prioridade e, consequentemente, nada é realizado com a urgência esperada e necessária.

Alia-se a esta discussão o diagrama de Eisenhower, onde atribuímos às tarefas um cruzamento entre urgência e importância. Há muita coisa importante que é urgente, e muita tarefa sem importância que escolhemos fazer porque nos agrada, porque gostamos de fazer, porque tem importância política, mesmo que não traga consequências favoráveis ao negócio e aos resultados que buscamos.

Notem o termo “escolhemos”.

Para nós da @OrganizingNow, escolher é algo extremamente importante, podemos dizer que é a prioridade. Nas nossas mentorias sempre dizemos que “decisões trazem consequências”.

Escolhemos fazer as coisas que fazemos, não necessariamente por serem a prioridade, mas por diversas outras razões que conscientemente ou não ocupam nosso processo decisório: prazer em fazer, agradar ao chefe, receber elogios, terminar algo menos importante pelo simples fato de realizar algo. Dessa forma, muitas prioridades pouco têm a ver com a real necessidade ou a urgência que representam e, muitas vezes, deixam de receber a atenção necessária.

O que importa, na verdade, é quais escolhas fazemos e como elas impactam os resultados que buscamos, seja na vida profissional, acadêmica ou pessoal.

Ao invés de produzirmos listas de prioridades, o que devemos fazer é escolher. É escolher com sabedoria. Quais tarefas fazem sentido e estão intimamente ligadas aos nossos objetivos e quais impactos esperamos ter ao realizá-las e, assim, definir o que devemos fazer em primeiro lugar.

Dentro das inúmeras tarefas que devemos fazer, o que escolhermos fazer define a prioridade, independentemente de urgência ou importância. Portanto, a “Prioridade Número Um” somente será prioridade se fizermos dela nossa escolha.

O que importa, em última análise, são as escolhas que fazemos. O resto não é prioridade.

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